Assisti um filme nesta madrugada "polaroides urbanas", vi de uma forma diferente.
Me senti como cada um dos personagens ali passados, e senti a dor da solidão de cada um, assim percebi o que a tanto venho me deprimindo com a solidão, não é nada perto do que outras pessoas sentem.
Já por várias vezes, me peguei nas músicas de Renato Russo, me sentindo sozinha no meio de uma multidão.
Tentei por vezes falar coisas sem nexo, só pra ver se estavam mesmo interessados no meu dialogo, já me fiz louca, doente, depre...
É o mesmo que nada, pois vi que ao meu redor, não só as pessoas do meu convívio como as que nem ao menos conheço, estão preocupadas com o dia-a-dia, atarefado, corrido,dinheiro que falta, dinheiro pra receber, trabalho que falta, trabalho que sobra,o que fazer , o que não fazer...
Desapontada, solitária, e daí?????
Tem pessoas com problemas bem maiores que o meu, nem por isso se entregam...
Isso me irrita, a minha falta de opções para dialogar, a minha falta de coragem de gritar, a minha carência as vezes excessiva, as minhas várias crises de solidão.
Talvez um super ego, ou um amigo imaginário ajudaria, mas acho que já não estou mais na época.
Também me irrita, quando tenho tantas coisas na cabeça para escrever e não consigo passa-las como quero, a cabeça pensa e os dedos não correspondem.
Oh vida, Oh céus, Oh Tudo....
Pare de reclamar, vá a luta da sua felicidade( já to começando a conversar comigo mesma, será que isso dá certo?)
Se eu começar não vou para mais, vão achar que estou louca, dando conselhos a eu mesma, vai entender.
São coisas dos dias atuais já que não temos com quem conversar, e pedir ao menos conselhos, que antigamente diziam dar de graça, o jeito é apelar para o eu interior, já to colocando esse eu pra fora e tentando interagir...Que loucura, oq uma pessoa faz quando está eufórica por um dialogo e este não vêm...
Mas ta bom vou dormir, quem sabe em sonhos encontre alguém pra me ouvir, e me dar conselhos.
